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  • Renata Boa Sorte

Drogas no esporte: Os Limites do Corpo.

Atualizado: 23 de fev. de 2021

Por: Lelis, Françoise, Reis e Rodrigues


Estimativas da Fifa ressaltam que cerca de 20 mil exames antidoping são realizados em atletas de futebol a cada ano, entre esses exames, 1,1% apresenta resultados positivos. Ao contrário de outras modalidades, quase metade dos jogadores flagrados responde por consumo de drogas sociais. no futebol, cerca de 0,4% dos testes realizados anualmente apontam resultados positivos para maconha ou cocaína. O consumo de cocaína produz uma alteração benéfica na resistência do atleta. No caso da maconha, a preocupação com o uso da droga está relacionada à saúde do jogador, do que às vantagens esportivas.

Não se cale. Imagem: Getty Images/iStockphoto

O combate às drogas sociais ainda encontra fundamentação no papel que os jogadores exercem para a formação cultural da população. Alçados ao posto de ídolos máximos, atletas podem induzir crianças e adolescentes a tomar caminhos similares, pois são grandes influenciadores. Além do tratamento dado ao caso de doping, é de fundamental importância que exista nos clubes uma estrutura que possa coibir a incidência das drogas.

O uso muitas vezes reflete a falta de estrutura pessoal ou familiar dos atletas e deve ser combatida com iniciativas voltadas à conscientização.

Nas palavras do jogador Diego Ricón os clubes não oferecem preparo psicológico para que os jovens aprendam a lidar com a “nova vida”. Muitos jogadores usam a droga como fuga da realidade, de doenças como a depressão, pela mudança abrupta de status social, sucesso instantâneo...

A primeira substância feita na Alemanha no ano de 1938, para melhoramento da capacidade de rendimento foi a anfetamina, marco a partir do qual inicia uma incessante busca pela superação dos limites estabelecidos pelo homem. O uso de substâncias que aumenta o rendimento físico passou a ser considerada imoral e, na esfera do esporte organizado, ilegal. Tendo sempre os Jogos Olímpicos como referência, por isso, é importante lembrar que em suas primeiras edições o doping era raro, mas não ilegal.

FONTE: ArteCult, Cultura esportivas contra drogas, 2017.

O doping existe para proteger os atletas de uma vantagem desleal que pode ser obtida pelos que utilizam substâncias ou métodos proibidos para melhoramento do desempenho. Os efeitos colaterais são prejudiciais à saúde, além das consequências em termos éticos. É contra lei em vários países estimular ou auxiliar atletas ao uso de tais drogas.

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