Por: Santos, Dias, Amoras e Júnior
O vírus da COVID 19 foi identificado em hospedeiros intermediários na China. Presente em algumas espécies de morcegos, sofreu mutações e foi capaz de contagiar diversos seres humanos em diferentes países, caracterizando assim, uma pandemia. O vírus é da família do CoV, e a doença é conhecida como COVID-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) denomina a doença como SARS-CoV-2, que pode provocar desde resfriados comuns, sendo leves e assintomáticos em algumas pessoas, ou a doenças mais graves imunossupressores, idosas, diabéticas, hipertensas, gestantes, indivíduos com doenças respiratórias e com estilo de vida sedentário. Assim, a doença pode ser denominada de Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) ou Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Com isso, as internações hospitalares podem ser necessárias nos casos mais graves do Coronavírus, sendo imprescindível o uso de aparelhos específicos para o suporte e tratamento da doença.
O isolamento social é indispensável para o seu controle, pois não se sabe ao certo, os meios de disseminação do vírus. Seja de contato ou aéreo, o isolamento é a única certeza que se tem para evitar uma transmissão, considerada rápida e letal.
Mesmo em países mais desenvolvidos, os sistemas de saúde estão fragilizados pela ineficiência de suporte, tratamento, equipamentos médicos adequados e suficientes para abordagens dos numerosos casos que se apresentam em estágio avançado.
Desde os primórdios da história da humanidade, os homens vêm tentando resolver seus problemas por meio da “tecnologia, saúde e ciência”. O foco principal, neste momento de pandemia da covid19, gira em torno da necessidade premente de “Ventiladores Mecânicos”, capazes de auxiliar os pacientes em suas funções respiratórias por meio da mecânica de um aparelho.
A questão é que, mesmo sendo aparelhos necessários para o tratamento desses pacientes graves, sua aquisição é onerosa, tornando-se um desafio para o sistema de saúde adquiri-los.
A ideia é: unir Saúde, Ciência e Tecnologia para combater a pandemia do Coronavírus, configurando uma inovadora evolução em meio à crise.
É nessa perspectiva de caos que, projetos foram criados, e equipamentos de Unidades de Terapia Intensiva estão gradativamente sendo supridos em algumas unidades hospitalares. A exemplo disso, um hospital da cidade de Brescia, makers italianos criaram através de impressoras 3D, novas válvulas que facilitassem o funcionamento de respiradores que estavam faltando nas UTI’s. Fato esse, que culminou em dezenas de outras iniciativas no Brasil e no mundo.
A despeito disso, estão os projetos de válvulas bifurcadas, onde dois pacientes poderão utilizar um único Ventilador Mecânico ao mesmo tempo. Assim como protetores faciais, válvulas que transformam máscaras de snorkel em respiradores, máscaras de respiração, cabine de desinfecção e outras tecnologias que mesclam saúde, mecânica e eletrônica para criação de ventiladores respiratórios.
Posto isso, é de suma importância entender que a tecnologia é a solução para os problemas promovidos pela COVID19, pois com a inovação e a evolução do advento tecnológico será possível superar este momento caótico da humanidade. Enquanto, o conhecimento humano não conseguir identificar formas efetivas para a cura e a prevenção( as vacinas que já estão sendo usadas) do SARS-CoV-2, seja consciente e permaneça em casa, tenha certeza que pessoas extremamente capacitadas estão buscando a solução para a pandemia. Acredite na ciência!