Por Danrley dos Anjos Aguiar Melo
Fonte: Google imagens
O olho é um órgão incrível e é responsável por aproximadamente 80% do conhecimento assimilado. Essa capacidade é determinada principalmente devido às células poderem responder ao número de 1 bilhão de estímulos diferentes por segundo e serem sensíveis para aproximadamente 10 milhões de graduações de intensidade luminosa e 7 milhões de cores diferentes.
Esse espantoso órgão está pronto para enxergar a partir da 20ª semana de gestação, mas suas estruturas acessórias (sobrancelha, pálpebras, cílios, entre outras) são formadas somente a partir da 32ª semana.
O órgão em questão é suprido por quatro nervos que possibilitam desde a formação da imagem até a movimentação do globo ocular. Um desses nervos é o Óptico, o qual faz o caminho até a região cerebral occipital (posterior da cabeça) para a decodificação do que foi visto.
Os distúrbios associados à visão
· Miopia: dificuldade de enxergar de longe
· Hipermetropia: dificuldade de enxergar de perto
· Astigmatismo: visão embaçada
· Presbiopia: dificuldade de foco, relacionada ao avanço da idade
· Estrabismo: falta de alinhamento entre os dois olhos
· Glaucoma: aumento da pressão dentro do olho
· Catarata: surgimento de película branca no olho, que dificulta a visão
Daltonismo: distúrbio de natureza genética, descoberto em 1794 em um estudo realizado pelo químico inglês John Dalton que revelou que tinha dificuldade para distinguir a cor verde da vermelha. O daltonismo está associado aos receptores sensíveis à luz que estão em nosso olho em uma camada chamada retina. Nessa região existem dois principais tipos de fotorreceptores: bastonetes (receptores que nos permite enxergar em ambientes
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de pouca luz, como à luz da lua) e cones (receptores para cores). Esse último é afetado no daltonismo e pode resultar em uma série de transtornos de relacionamento, os quais muitas vezes não são notados.
As falhas no convívio social podem variar desde a socialização secundária na infância e localização de pontos de referência relacionados a cores (ex.: vire à direita na esquina da casa azul) até mesmo a ações como dirigir. Antes os daltônicos não tinham a permissão para tal ação, pois os semáforos restringiam essa possibilidade, com o tempo, o sinal de trânsito passou a ter sempre a luz vermelha na parte de cima, amarela ao meio e verde embaixo, o que estendeu ao grupo de daltônicos essa interação.
Dessa forma, o olho consegue ser a porta de entrada para diversas experiências, as quais não necessariamente precisam ser sentidas de forma física, mas também podem ser internalizadas pelo conhecimento aparente.
DICA: Será que você enxerga todas as cores? Faça o teste de Ishihara e veja. Ele é rápido e divertido: https://www.youtube.com/watch?v=A7qGNzzqXA4
TORTORA, Gerard J.. Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Performa, 2010.