top of page
  • jifasavic

Transtorno do espectro do autismo


(fonte: gooble.com)

Por Mariana Silva Oliveira


O Transtorno do Espectro Autista (TEA), nas palavras de Almeida et al. (2018), caracteriza-se por um distúrbio neurológico que pode afetar as áreas de comunicação, comportamento e interação social do indivíduo. No entanto, é importante ressaltar que a pessoa com autismo pode sim desempenhar seu papel social de forma satisfatória.

Segundo estudo realizado em 2020 pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), uma (1) a cada cinquenta e quatro (54) pessoas são diagnosticadas com TEA. Por este motivo, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o dia 2 de abril como Dia Mundial de Conscientização do Autismo, e para dar uma maior visibilidade ao tema a campanha Abril Azul (que decorre durante todo o mês de abril), buscando mobilizar a sociedade sobre essa condição, que ainda é discriminada por muitos.

O autismo, para Sulkes (2018), na maioria das vezes é de causa desconhecida, entretanto, fortes evidências levam a componentes genéticos. De acordo com quadro clínico, o TEA pode ser classificado em três diferentes tipos como Autismo Clássico, Autismo de alto desempenho (também chamado de síndrome de Asperger) e Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE). Além disso, duas características principais podem estar presentes no TEA, déficits persistentes na comunicação e interações sociais, e padrões repetitivos restritos de comportamento, interesses e/ou atividades.

O diagnóstico de TEA, baseia-se em avaliação clínica, na qual incluem testes de triagem, observações em diferentes ambientes e entrevistas com os pais para avaliar a fala, a linguagem, as sensibilidades sensoriais, os comportamentos, interesses e interações sociais da criança. Para Sulkes (2018), os testes são aplicados em sua grande maioria por psicólogos ou pediatras especialistas em desenvolvimento e em comportamento. A abordagem terapêutica engloba medidas farmacológicas e não farmacológicas, a fim de controlar os sintomas e compensarem déficits específicos da função motora e processamento sensorial.

Nessa perspectiva, é importante acompanhamento especializado, a fim de que seja realizado o diagnóstico precoce, para que o tratamento possa ser realizado de maneira eficaz.

Compreender esse transtorno pode ser relativamente simples quando estamos dispostos a nos colocar no lugar do outro, a buscar a essência mais pura do ser humano e a resgatar a nobreza de realmente conviver com as diferenças. Talvez seja esse o maior dos nossos desafios, aceitar o diferente e ter a chance de aprender com ele. (SILVA, 2012).


ALMEIDA, S. S. A. Transtorno do espectro autista. Residen. Pediatr. 2018;8(0 Supl.1):72-78 DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8s1-12. Acesso em: 18 de abril de 2021. Disponível em: http://residenciapediatrica.com.br/detalhes/345/transtorno%

SILVA, Ana Beatriz Barbosa; GAIATO, Mayra Bonifácio; REVELES, Leandro Thadeu. Mundo singular. Entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

SULKES, Stephen Brian. Transtornos do espectro autista. Acesso em: 18 de abril de 2021. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%




70 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page